O CIENTISTA E O POETA
Vou traçar um paralelo Entre Poesia e Ciência. A Ciência explica os fatos, Poesia cria essência. Cientista quando fala Pode provar o que diz. O poeta quando escreve Basta sonhar... ser feliz. Cientista diz que a chuva É reação da natureza. Para o poeta é o céu Que chora em grande tristeza. Cientista vê na lua Satélite natural. Para o poeta é a sua Companheira sem rival. Cientista diz que o Sol É uma estrela fulgurante. Para o poeta é farol Que brilha no azul distante. Cientista vê as estrelas Como astros luminosos. Para o poeta são anjos Nossos entes, jubilosos. Cientista diz que eclipse É alinhamento orbital. Ao poeta é casamento Lá no espaço sideral. Cientista vê cascatas Como quedas naturais. Para o poeta são véus Que enfeitam... são madrigais. Cientista explica os olhos Como órgãos da visão. Para o poeta são luzes... Janelas do coração. Coração, para a Ciência É só um músculo no peito. Para o poeta é a fonte De sentimentos perfeitos. A Ciência para o mundo Tem importância vital. Poesia para a vida Tem valor fundamental. Cientista ou poeta Cada qual tem seu valor. Ciência aprimora a vida Poesia... gera amor.
Ileides Muller
Enviado por Ileides Muller em 18/09/2005
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