FIM DE TARDE
Uma sombra passeia na vidraça das páginas existenciais. Esperança em espera ecoa silente nos abismos dos ais. Ao longe, um sino plangente anuncia a Ave-Maria. Esquecida nos alfarrábios flor antiga sangra saudade. Qual andorinha voando alhures pela tarde morta, verso poente procura poeta para dormir. Ileides Muller
Enviado por Ileides Muller em 01/04/2016
Alterado em 01/04/2016 |