PANTANAL
A beleza pantaneira vai desde o voar da garça que se espraia pelo céu, até a espiral da sucuri que balança os camalotes no extremo azul dos riachos. O Pantanal faz fronteira com ninhais de tuiuiús e com revoadas de aves sobre as flores dos ipês. Suas águas buliçosas dormem fora dos rios na cama dos jacarés e empurram a geografia para além das divisas. Pantanal, líquida paisagem descontinuando limites. (Do livro: Poemas para fim de tarde, p.70) Ileides Muller
Enviado por Ileides Muller em 02/07/2017
Alterado em 02/07/2017 |