POEMA ANDARILHO
No meio da madrugada tinha um poema. Era um poema livre escaleno. Escalava os restos da noite tinha pés de barro e olhos de enigmas... Meio torto meio tonto andava a esmo no meio do ermo sem armas nem amarras. Não tinha bagagem. Na mão, só um mapa de viagem. (Do livro Catador de invisível, p. 20) Ileides Muller
Enviado por Ileides Muller em 04/07/2018
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