AQUÉM DA JANELA
(Em tempo de quarentena) As mesmas novidades pintam as curvas que acendem os medos. O mundo tem febre. Precisa de repouso de cuidados, ar puro, silêncio... Em novo compasso, passos apressados pisam mais leves, agora tentam conhecer os novos caminhos. Aquém da janela, olhares cansados olham devagar as mesmas paredes as mesmas paisagens e tentam entender a nova rotina. O mundo tem febre. Lá fora, há um grito que todos entendem. Ileides Muller
Enviado por Ileides Muller em 07/07/2020
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